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domingo, 9 de dezembro de 2012

Policiais federais inflam elefante gigante em manifestação aqui em Brasília


Eles pedem o fim do inquérito policial.


elefante
Para chamar atenção em protesto, policiais federais usaram um balão inflável no formato de um elefante branco, de quase três metros de altura

Policiais federais pediram na manhã deste domingo (9), em Brasília, mudanças nos processos de investigações criminais e o fim do inquérito policial. Para simbolizar a reivindicação, eles usaram um balão inflável no formato de um elefante branco, de quase três metros de altura, onde está escrita a expressão “inquérito policial”.
De acordo com o presidente do Sinpol/DF (Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal), Jonas Leal, o Brasil é o único lugar onde o instrumento é adotado.






— No mundo todo, somos o único país que trata a questão criminal com esse instrumento. Será que somos os únicos certos ou será que estamos ultrapassados? Isso tem que acabar. Polícia tem que investigar, relatar e passar os fatos para o Ministério Público. Polícia não tem que julgar.
Durante todo o domingo, um grupo de agentes ficará em frente à Torre de TV, uma das principais atrações turísticas da cidade, para iniciar a campanha na capital federal. Nos próximos dias, os moradores de Brasília poderão se deparar com o balão, que será instalado em diferentes locais da cidade. O elefante branco já passou pelas capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Agentes federais relataram que o inquérito tem sido usado em ações corruptas. Segundo eles, o processo facilita o objetivo de pessoas que têm interesse em retardar o julgamento de crimes ou ainda esconder as investigações.
— As consequências do inquérito são sempre a impunidade e corrupção.
O presidente do Sinpol/DF acrescentou que o procedimento representa pouca qualidade na apuração dos fatos. Ele lembra que, durante o inquérito, não existe direito de defesa das partes acusadas.
— É só inquisitório, só pergunta. O acusado só pode apresentar a defesa quando chega à Justiça. Não seria mais prático fazer o relatório e entregar para o Ministério Público que avalia e manda para o Judiciário? Teria mais celeridade. Nos estados Unidos, as coisas chegam a ser julgadas no mesmo dia. Aqui, você chega às delegacias e tem pilhas de inquéritos acumuladas ao longo de meses.

Fonte: Portal R7 DF

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